quinta-feira, 28 de julho de 2011

Internet vicia tanto quanto cigarro e bebida, aponta estudo.


Largar a internet é tão difícil quanto parar de fumar ou de beber. É o resultado de um estudo que ouviu internautas no Reino Unido. Nada menos do que 53% das pessoas ficam “tristes” quando estão longe da rede. Um dos entrevistados chegou a dizer que seria como  “ter minha mão cortada fora”. Outro descreveu como “meu maior pesadelo”.


O instituto Intersperience entrevistou mil pessoas entre 18 e 65 anos. Dentre eles, 40% se sentem solitários quando não podem acessar o e-mail ou enviar uma mensagem de texto. Só 23% das pessoas disseram que ficar desconectado seria positivo e se sentiriam mais “livres”.


Via IDG Now

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Curso Online na PUC-SP

O NPPI - Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática - da PUC-SP abriu as inscrições para o curso online do II módulo do curso de extensão "Psicologia e Informática: Um Panorama Sobre os Relacionamentos Virtuais e os Serviços Psicológicos Mediados por Computadores" . Este segundo módulo tem como tema os "Usos da Internet e da informática: possibilidades contemporâneas" e seus tópicos são:

  • Implicações da Internet para as relações humanas
  • Identidade e comunidades virtuais
  • Jogos eletrônicos
  • Relacionamentos amorosos via Web
  • Sexo virtual
  • Comunicadores instantâneos
  • Mundo Hacker; crimes na Web
  • Usos patológicos da Internet: compulsão/tecnofobia

Visite o site http://cogeae.pucsp.br/cogeae/curso/140 para obter mais informações e efetuar sua inscrição.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Diagnóstico para a dependência da Internet

Critérios diagnósticos propostos por Young* para a dependência da Internet (cinco ou mais dos seguintes):
  1. Preocupação excessiva com a internet
  2. Necessidade de aumentar o tempo conectado (on-line) para ter a mesma satisfação
  3. Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet
  4. Presença de irritabilidade e/ou depressão
  5. Quando o uso da internet é restringido, apresenta labilidade emocional (internet como forma de regulação emocional)
  6. Permanecer mais conectado (on-line) do que o programado
  7. Trabalho e relações sociais em risco pelo uso excessivo
  8. Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas on-line

* Young KS. Internet addiction: the emergence of a new clinical disorder. Cyberpsychol Behav. 1998;1(3):237-44.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Você é um dependente tecnológico? Faça o teste

A maioria de nós já sabe que existem pessoas que são dependentes da internet, assim como tem gente que é dependente do álcool ou das drogas. Parece brincadeira, mas não é. Isso é tão sério que existem grupos de apoio aos dependentes. Um desses grupos tem como missão "Oferecer atendimento à população, orientação e pesquisa de novas terapêuticas que tratem de pacientes que desenvolveram alguma forma de dependência tecnológica e que esteja criando prejuízo na vida funcional e cotidiana do individuo". 

No site deles você pode fazer o teste e verificar se já é um dependente ou não: http://www.dependenciadeinternet.com.br/

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Internet e depressão

Um estudo procurou analisar o fenômeno de usuários que têm desenvolvido o uso compulsivo da internet, substituindo a interação social no mundo real pelo virtual, em redes sociais, chats ou em outros serviços eletrônicos. Segundo os pesquisadores, as pessoas que ficam muito tempo navegando pela internet têm maior risco de apresentar sintomas depressivos. A afirmação é resultado de uma pesquisa feita no Reino Unido por cientistas da Universidade de Leeds, e divulgada pela Agência FAPESP. A pesquisa examinou 1.319 pessoas com idades entre 16 e 61 anos. Do total, 1,2% foi considerado como “viciado em internet”. Apesar de ser uma pequena parte do total, segundo os pesquisadores o número de internautas nessa categoria tem crescido. Para ler o artigo (em inglês) clique aqui.

Olhando para o computador

Já prestou atenção em que expressão facial você faz enquanto olha para o computador? O artista Kyle McDonald sim. Ele criou um Tumblr que reúne fotos do rosto das pessoas enquanto elas usam o computador. Veja aqui - People Staring at Computers.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ficamos dependentes

Desconectar: um verbo a ser conjugado

Quando falo da campanha 'desconecte' para algumas pessoas, elas logo se manifestam contra, argumentando que nos dias atuais precisamos estar sempre conectados. Contudo a ideia desta campanha não é abolir a internet das nossas vidas, nem deixar de participar de redes sociais. O conceito é fazer e participar de tudo isso, mas não só disso.

Minha preocupação é porque tenho visto que a necessidade de estar conectado tem se tornado maior que a necessidade de passar um tempo com os amigos. Por exemplo, você já deve ter visto uma cena mais ou menos assim: um grupo de amigos está em uma mesa tomando um lanche e conversando. Aí alguém tira uma foto e resolve postar no face dali mesmo, logo a foto começa a receber comentários e todos ficam ao redor do celular e o facebook passa a ser o assunto principal.

Outro exemplo: você faz uma viagem e fica tão preocupado em tirar fotos para postar nas redes sociais que acaba se esquecendo de curtir aquele momento da viagem ali mesmo.

Sou totalmente a favor do uso da tecnologia, do uso dos smartphones, ou seja, do uso da internet, porém meu grito é para que ela não nos domine e que nossa autonomia continue, permitindo-nos dormir, acordar e tomar o café-da-manhã e somente, depois, checar os e-mails.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Inversões (1)

Reflexões para uma liderança sustentável

Há uma matéria do Dr. David Rock publicado na Harvard Business On line, muito interessante. O Dr. David defende uma idéia que chamou de 

"The healthy mind platter"  uma espécie de estilo de vida que venha a favorecer uma "boa nutrição" da mente assim como tentamos fazer com o corpo ingerindo bons alimentos. A teoria defende que é importante que no decorrer da nossa semana exerçamos um pouco de cada uma destas atividades a fim de termos um bom equilíbrio mental.

As sete atividades mentais essenciais são:

Focus Time. Quando focamos nas tarefas num caminho orientado aos objetivos. Desenvolvemos novas conexões cerebrais.

Play Time. Quando nos permitimos sermos espontâneos e criativos, podendo experimentar novas coisas. Desenvolvemos novas conexões no cérebro.

Connecting Time. Quando nos conectamos com outras pessoas (não virtualmente), ativamos ricamente circuitos cerebrais ligados à sociabilidade.

Physical Time. Quando movimentamos nossos corpos, aerobicamente se possível, fortalecemos o cérebro em múltiplas formas.

Time In. Quando silenciosamente refletimos sobre nós mesmos, focamos em nossas sensações, imagens, sentimentos e pensamentos, ficamos mais autoconscientes. 

Down Time. Quando não focamos em nenhuma tarefa e deixamos nossa mente simplesmente relaxar damos espaço para recarregar as energias do cérebro. Descansar é importante.

Sleep Time. Quando dormimos bem damos ao cérebro o descanso que precisa para consolidar informações aprendidas e se recuperar das experiências do dia.

Nesta perspectiva, para que facilitemos a saúde mental não devemos permanecer por muito tempo em uma só dessas atividades, assim como não ingerimos o mesmo alimento todas as refeições. Dr. David acrescenta que precisamos dar oportunidades para que nossa mente se desenvolva de diferentes formas.

Se você é um líder, é muito importante atentar para a saúde da mente também. Tem estado por muito tempo só trabalhando em planilhas? Computador? Quando foi que saiu com a família com o celular desligado? Verdade, eu sei que é difícil. Sabemos que o trabalho é muito importante, mas na hora do aperto, quem vai estar do seu lado é a sua família e não a sua empresa. Vale a pena investir na familia.

Vale a pena investir em boas leituras, em descansar, em sair com amigos e em simplesmente não fazer nada. 

FONTE: www.letrasonora.com.br

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The Healthy Mind Platter foi criado de forma colaborativa por Dr. David Rock, diretor executivo do NeuroLeadership Institute e Dr. Daniel Siegel, diretor executivo do Mindsight Institutee professor da UCLA School of Medicine. 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Navegar é preciso. Viver não é preciso.

A primeira vez que ouvi essa frase foi em uma aula de história, quando a professora nos ensinava os acontecimentos dos anos dos grandes descobrimentos. De lá para cá, já ouvi várias definições e explicações sobre esta frase, mas, atualmente, para mim, a frase tomou outro sentido, talvez jamais imaginado por seu autor.

Nesses tempos de conexões ilimitadas, a palavra navegar nos remete à teia, permitindo-nos ler: "navegar (na internet) é preciso. Viver (na vida real) não é preciso".

Acredito não existir termo mais apropriado, pois se antes a navegação era para descobrir novos lugares, na internet, também o é. A grande vantagem atual é, que antes somente os mais experientes e graduados poderiam conduzir seus navios, mas hoje qualquer um consegue desbravar esses mares. Jovens, adultos, adolescentes, idosos e até crianças se aventuram internet a fora.

Alguns descobrem águas profundas e perigosas, se aventuram pelo cabo das tormentas e passeiam por terras além do tratado de tordesilhas.

Outros frequentam terras permitidas, lugares tropicais, abençoados por Deus e bonitos por natureza, mas mesmo nestes lugares pode-se encontrar gente que possui segundas intenções, gente fake, gente que prefere cuidar das crianças, gente que nunca navegou por tranquilas águas do oceano cibernético.

Nos tempos de Colombo, um pai não colocaria o leme de um navio nas mãos de uma criança, porém, hoje, os pais colocam o navio inteiro no quarto da criança e exclamam: "vá, filho, navegue, o mais longe que você puder. Desbrave esses mares!". Se, no passado, o navio poderia vir a naufragar, em nossos dias, quem naufraga é a própria criança.

Fica o alerta: navegar é preciso, mas sei que viver também é preciso. Há tempo para todas as coisas, inclusive para navegar. Por isso, separe na agenda um período do dia e escreva: DESCONECTE!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Don't click your life away

O tempo passa, o tempo voa...

Internet: plural x singular?

Não há como negar: a internet faz parte do nosso dia-a-dia. 

Você que está lendo este texto pode constatar isso mais facilmente, pois ele foi escrito para ser veiculado somente no ambiente virtual. Afirmações como ‘a internet mudou a nossa vida’ ou ‘não consigo mais imaginar um mundo sem internet’ são comuns e, provavelmente, você já ouviu algo parecido ou, até mesmo, já disse. 

Fim das fronteiras geográficas. Fim das diferenças sociais. Fim da censura. Parece-nos que a internet pôs fim a várias coisas negativas e concebeu um novo mundo. Um mundo sem fronteiras, sem limites, um mundo onde eu posso participar da criação. É incrível como as pessoas, quando colocam um site na internet e/ou criam ou perfil no Orkut e/ou um avatar no Second Life e/ou abrem uma conta no Twitter se sentem mais realizadas e mais felizes que quando plantam uma árvore no mundo real. É uma espécie de poder criador que nos é oferecido através da web. 

Neste outro mundo, o virtual, posso viver anonimamente; posso conhecer pessoas de outras tribos; posso experimentar coisas novas sem me contaminar; posso superar meus próprios limites. 

Há um preço para tudo isso? (Além da mensalidade de meu provedor?)

Tenho constatado que, apesar do mundo virtual ser tão vasto e numeroso, algumas pessoas tem se sentido sozinhas. Sozinhas? Sim. Sabe aquele sentimento que bate quando você desliga o computador às três horas da madrugada e vai para a cama sozinho? Ou então, aquele sentimento de quando você se levanta da cadeira da lan-house, depois de conversar com inúmeras pessoas, e não conhece ninguém a sua volta. Ou ainda, aquele sentimento de quando você encontra suas vizinhas na rua e elas dizem apenas ‘oi’, isso depois de vocês trocarem vários scraps no Orkut do tipo ‘está sumido heim?!’ ou então ‘sou sua vizinha, estou te adicionando, vamos ser amigos’. 

O que está acontecendo com as pessoas? Onde chegaremos? O homem é um ser social. ‘Ninguém é uma ilha’, já dizia o filósofo John Donne. 

Não sou contra a internet, pelo contrário, sou assíduo usuário, porém insisto em divulgar que devemos, também, investir em relacionamentos reais e em construções na vida diária. 

Plante uma árvore. Vá à praia. Converse, ao vivo, com seus amigos. Desfrute de ambientes de interação, de troca de olhares. Aperte as mãos, abrace, beije. Viva!

Viver o presente, olhando para o futuro e respeitando o passado. A internet só existe por causa do ser-humano e não o contrário. Lembre-se disso.

Seja feliz!!!

Frases de Twitter

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Este é o blog da campanha DESCONECTE. Aqui você encontrará artigos, fotos e vídeos. O objetivo desta campanha é concientizar as pessoas da necessidade de se desconectarem mais do virtual e se conectarem à vida real. Sim, existe vida fora da internet.